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quem somos

O Grupo SATS é uma companhia de dança radicada na cidade do Rio de Janeiro que, desde 2016, atua ativamente na pesquisa, produção e criação para o campo. Dirigida pela dupla Deisi Margarida e Rodrigo Gondim, o grupo tem como eixo de trabalho ampliar as interfaces entre a cena e a performance para a construção de uma dramaturgia do corpo.

UMAN_ é o primeiro trabalho do grupo e teve sua estreia em 2018 em uma temporada itinerante por espaços alternativos do Rio de Janeiro. Em 2019, circulou por Brasília, São Paulo e realizou uma temporada no Teatro Cacilda Becker (RJ). UMAN_ é um acontecimento em trânsito, uma reflexão que tem pela via da dança seu estado de incorporação. Acontece em séries, em formatos diferentes. É um discurso que necessita de constante revisão, por isso, intrínseco a seu formato, está sua própria diluição. UMAN_ trata de variações. Dois corpos e um objeto. É assim que os intérpretes mergulham nas sensações e nos sentidos das imagens coreográficas para para pensar sobre a ideia (fracassada) de humanidade, tendo como premissa a noção de que a construção em arte deriva sempre de uma experiência pelo sensível.

DEGRAUS é o segundo trabalho da companhia, e marca sua relação de pesquisa com a cidade. DEGRAUS é uma ação em dança que usa escadarias públicas para pesquisar o corpo em situações de risco e fracasso. A criação de uma fissura como ação na cidade é parte central deste projeto coreográfico. Tendo como base a dimensão discursiva das escadas, o espetáculo “DEGRAUS” tem como proposta restituir à dança seu elo com a dimensão política e coletiva do corpo. As escadarias são escolhidas a partir da relação paradoxal entre público e privado sendo, preferencialmente, espaços  cuja função política e social esteja em manter-se como local de representação do povo.  Estreou em setembro de 2019 nas escadas do Palácio Tiradentes (ALERJ) e da Câmara Municipal dos Vereadores/RJ na Cinelândia. DEGRAUS teve duas indicações ao prêmio Cesgranrio de Dança em 2019: Melhor coreografia e Prêmio especial como performance em espaço público.

Em março de 2021, a companhia estreia seu terceiro trabalho, TECNOLOGIAS PARA PERMANECER (2021) contemplado pelo edital Retomada Cultural (SECEC/RJ). TECNOLOGIAS PARA PERMANECER é uma instalação coreográfica de insistência no espaço público. Na sua primeira ação, ainda em contexto pandêmico, teve duração diária de 12h ininterruptas por 7 dias seguidos.  A performance, que iniciou na Praça Floriano na Cinelândia, sempre de 7 às 19h, terminou na Central do Brasil. O objetivo era permanecer dançando em lugares com maior deslocamento de trabalhadores, com carga-horária similar à rotina extenuante de inúmeros brasileirxs, ao englobar deslocamento e permanência no local de trabalho. A ação dialoga diretamente com a exposição em massa à morte como gestão econômica e a impossibilidade do direito ao luto no segundo país mais afetado pela covid-19 no mundo.  Em 2022, a ação participou do Festival de Inverno do SESC/RJ dançando nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Três Rios.

Em 2022, realizou o projeto de residência “UTOPIAS DA PROXIMIDADE: corpo, espaço e cidade” em parceria com a Multifoco Companhia de teatro, contemplado pelo edital FOCA/2021. Ao todo, foram realizadas mais de 15 ações performativas em 10 bairros do Rio de Janeiro. 

 

Estreia seu novo espetáculo “LUGAR PARA GUARDAR ANIMAIS” em janeiro de 2023 no Centro de Artes da Maré e no Teatro Popular de Niterói. Contemplado pelo edital Retomada Cultural 2 (SECEC/RJ) , a companhia retorna com uma proposta cênica depois de uma extensa pesquisa na cidade. LUGAR PARA GUARDAR ANIMAIS parte do interesse em pesquisar, amplamente, o conceito espacial, sonoro e corpóreo na ideia de Labirinto.  Para tal, a dimensão arquitetônica clássica é suspensa, dando espaço para um outro imaginário; ao longo de uma extensão de areia azul de 6x6 m projetada no palco,  5 atuadores incorporam a dimensão de rebelião própria dos corpos em estado de combate e cárcere.

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