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Uma investigação sobre a corporeidade no espaço urbano utilizando como ponto de partida a escada e suas atribuições estruturais, simbólicas e políticas, tendo a cartografia da cidade como mapeamento de afetos e afecções.

 

O desejo de construir um trabalho em escadas surge de uma curiosidade em olhar para o cotidiano e percebê-lo para além de sua condição. A escada é um símbolo mítico no inconsciente coletivo: uma imagem que move princípios religiosos, morais e éticos, ligados à ideia de ascensão, hierarquia e justiça. Invocamos esta imagem a todo tempo como o lugar simbólico das memórias, das conquistas e da superação. Junto a isso, a escada corresponde a uma ideia de passagem, processo, peregrinação. Se codifica como um espaço transitório, que tem como função conectar outros espaços, mas nunca se fazendo permanecer. A escada é, em si, um não-lugar.

 

O que seria habitar este vazio, então? O que seria invocar o desvio deste símbolo, visto que a escada é um lugar propício a tropeços? Para que acionar, a nível coreográfico, o risco, a queda, o desequilíbrio? Como habitar um corpo que produz política? Estar na cidade seria, portanto, ideal para que a dramaturgia do trabalho, de modo processual, produzisse na vida comum pequenas falhas como registro cartográfico da cidade.

 

"O trânsito sempre cria um corpo.
E há nisso um certo risco."

Sob quais normas de comando, impressas na organização daquilo denominado como “público”, nos locomovemos?

FICHA TÉCNICA

Concepção, direção e coreografia: Deisi Margarida e Rodrigo Gondim

Intérpretes-criadores: Deisi Margarida, Flora Bulcão, Hugo Leiva, Juliana Angelo, Mika Makino, Milena Codeço, Rodrigo Barizon e Rodrigo Gondim

Composição de trilha sonora e Músicos: Fábio Lima e Luciano Pozino

Figurino: Carla Costa

Assistente de figurino: Rayane Flaviano 

Instrução de Parkour e preparação física: Pedro Pinheiro

Fotografia: Igor Keller

Filmagem e edição: Helena Bielinsk

Programação Visual: Gustavo Vieira

Assessoria de Imprensa: Ana Pinto e Rachel Almeida

Gestão de Mídias digitais: Ana Pinto (Pequena Via Produções)

Direção de Produção: Deisi Margarida

Produção Executiva: Debora Thomas

Tradução de LIBRAS: Jonathas Narciso

Audiodescrição: Luciano Pozino

 

 

Agradecimentos especiais aos artistas que também estiveram na equipe de criação do trabalho em 2019: Fábio Lacerda, Marina Garcez, Tayane Almeida, Paola Vasconcelos, Nivea Faso e Renata Aguiar.

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